sábado, 29 de setembro de 2007

Sensibilidade


Você já pensou na sutileza da palavra Saúde? Já percebeu que assim como a própria palavra a saúde também é algo delicado, que aspira por zelo e atenção especial.

Repare em você, veja que para realizarmos nossas tarefas cotidianas é fundamental estarmos bem dispostos, física e mentalmente. Note, ou tente lembrar os problemas de saúde que você tem ou já teve, problemas como uma gripe ou uma “simples” dor de dente. Perceba como nesses momentos , pequenas dorzinhas podem afetar sua boa disposição para o trabalho, estudo e vida social.

E é nesses momentos de debilidade física ou até mesmo emocional, – visto que muitas vezes estas andam de mãos dadas – que buscamos por auxilio nos centros de saúde, sejam estes clínicas, hospitais ou postos. E o que mais queremos é sermos reconfortados, seja através de um bom atendimento ou por estarmos em um ambiente agradável e organizado.

E o que um Relações Públicas tem a ver com isso???????

- Resposta: TUDO ou no mínimo MUITO

E por várias razões, e a primeira e principal delas é o simples fato de que independente da profissão que temos somos seres humanos – por incrível que pareça (sarcasmo) - , e estamos dentro do quadro dos indivíduos que querem ser bem tratados nos momentos de crise na saúde.

Agora , profissionalmente falando, cabe ao profissional de R.P. gerenciar da melhor forma possível todo o contingente de recursos, desde os humanos aos estruturais de uma organização. Além de diagnosticar os ruídos existentes no funcionamento desta e propor as melhores alternativas de ações.

Acredito que além das condições básicas que devem pautar o trabalho de um bom profissional , como ética, moral, dedicação e muuuuuuuita paciência, o R.P. que trabalha na área de saúde necessita de uma dose extra de sensibilidade, já que mais que trabalhar com pessoas , ele trabalhará com pessoas fragilizadas pelas circunstâncias nas quais se encontram.

E a sensibilidade deve estar em todas as atividades a serem desempenhadas. Desde em melhorias propostas na comunicação entre funcionários e capacitação destes em lidarem com os pacientes até a adequação da estrutura física tornando o ambiente mais agradável e confortável.

Preocupar-se com coisas que pareçam detalhes é fundamental. “Detalhes” como cores e disposição de móveis, manutenção da limpeza , cuidados com o humor dos funcionários e as formas de comunicação interna e externa, quando bem trabalhados conferem à identidade da organização maior credibilidade o que resulta em uma imagem confiável.

Bom por enquanto é só. E se você quiser, relate aqui suas experiências como R.P. nessa área. Tenha certeza de que sua participação será de grande valia.


Jessica Bodê

6 comentários:

Arlindo Rebechi Jr. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Arlindo Rebechi Jr. disse...

Jessica,
Das muitas questões postas, vejo que algumas delas se referem mais a uma questão administrativa de um hospital. Para ficar neste exemplo mais recorrente,sem contar a atuação do profissional em áreas farmacêuticas, entre outras. Penso que o papel do profissional de RP não contemple tudo isso, como você observou. Acho pouco provável, mesmo para aqueles que trabalhem em hospitais, que um rp necessite ter contato com doentes. Mas continuemos a discussão...

Ronaldo Bisnaga disse...

Às vezes é necessário alguma atitude Patch Adams e acho também que um RP precise saber de todos os meandros da organização que está inserido... Concordo mais com você, Jéssica, do que com o Arlindo.

Ani Almeida disse...

Pois bem... concordo com a Jessica e com o Ronaldo...
Claro que o RP não tem habilidades específicas para tratar os enfermos, mas não podemos ignorar que a comunicação surge das pequenas relações e caminha para as mais complexas...
E, num local de trabalho onde as pessoas - por sua condição 'sine-qua-non' (não sei escrever latim, me desculpem) - necessitam, e MUITO, de uma gestão de relacionamentos mais sensível, acho muito triste reduzir nossas atividades e ações à técnicas 'burocráticas e/ou administrativas', quando do que estamos falando - e, primordialmente uma função do RP - é a Gestão de Relacionamentos COM Pessoas...
Dessa forma, penso que as RP na área da saúde, é mais do que um processo de Comunicação, é, antes, um processo humanitário.
bjos,
Ani - R.Possíveis

Jessica disse...

para mim nao ter contato com pacientes ( ou doentes como preferirem)de um hospital é o mesmo que nao ter contato com clientes de uma empresa...

ou entao seria medo de pegar gripe tbm??????

Jessica disse...
Este comentário foi removido pelo autor.